"Sei que vender minhas obras é preciso porque vivo disso, mas faço o que gosto e gosto do que faço, com dedicação e muito carinho por cada peça, e consequentemente tenho o reconhecimento de meu trabalho."
Eu quando criança vinha passar as férias de escola na casa de minhas tias, porque o quintal sempre foi grande com muitas árvores e como um bom garoto gostava de subir nas próprias.
Quando chegava ao final da tarde, não querendo brincar mais ia até o rancho que hoje é a oficina das minhas tias e ficava perguntando tia por que isso, por que aquilo, como se faz isso? e a tia com toda a calma ensinava a galinha tem bico e é assim que se faz, e o tempo foi se passando as peças que tinha feito das férias passadas tinham sido guardados por elas depois de pintadas e como sempre na casa de minhas tias os turistas vinham para conhecer e comprar e as minhas peças que também foi vendidas.
E comecei a ganhar algum dinheiro, mais tarde com meus 12 anos comecei a trabalhar fora e só nas horas vagas que eu podia fazer algumas peças, depois mais adulto trabalhei no comércio, fui metalúrgico e quando fiquei desempregado em 1988 comecei viver só de artesanato e daí em diante não parei mais e tenho alguns objetivos a alcançar, ser reconhecido em todo o Brasil, fora dele e conhecer um pouco da arte na Europa e mais precisamente a França e Itália e trazer experiência pra minha terra chamada Taubaté e unir o antigo com o novo resumindo, juntar a experiência dos antigos com as novas idéias e claro mostrar um pouco da cultura um pouco de Taubaté Eduardo Figureiro.